Essa medida faz parte do esforço do governo para ajustar a relação entre arrecadação e despesas, em um ano em que a meta fiscal é zero. Isso significa que as despesas devem ser equivalentes à arrecadação, no entanto, existe uma margem de tolerância de R$ 28,8 bilhões, permitindo um possível déficit nesse valor.
Na semana anterior, o governo havia anunciado um bloqueio adicional de R$ 6 bilhões no Orçamento, somando-se aos R$ 13,3 bilhões já bloqueados, totalizando os R$ 19,3 bilhões. A intenção é promover uma melhoria gradual nas contas públicas até 2028, visando alcançar um superávit primário de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Contudo, a redução de R$ 1,7 bilhão ocorre em um momento de crise no mercado, com o dólar alcançando o maior valor da história: R$ 6. A reação do mercado financeiro foi desfavorável ao considerar que o ajuste fiscal proposto pelo governo não foi suficiente para conter a volatilidade.
Diante desse cenário, a expectativa é de que haja novas tensões nos próximos dias, com os investidores atentos às movimentações do governo e suas consequências nas contas públicas. O país enfrenta um desafio econômico complexo, exigindo medidas cautelosas e eficazes para garantir a estabilidade e o equilíbrio financeiro. A situação permanece em constante evolução, e novas atualizações são aguardadas.