O clima tumultuado trouxe também chuvas intensas e granizo, pegando muitos moradores de surpresa. Os feridos foram rapidamente transportados para hospitais em Laranjeiras do Sul, cidade vizinha, onde um hospital de campanha foi montado para atender à demanda crescente. O tornado foi classificado como um fenômeno de nível 3, com ventos que atingiram impressionantes 250 km/h, conforme informado pelo governador do estado, Ratinho Júnior.
Em resposta a essa tragédia, o governo federal está considerando a possibilidade de enviar equipes de socorro e ajuda humanitária. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, expressou sua solidariedade em publicação nas redes sociais, afirmando estar em contato com prefeitos locais para a decretação de situação de emergência. “Sob a orientação do presidente Lula, e em articulação com a ministra Gleisi, estamos elaborando planos para o envio de ajuda e apoio às ações de reconstrução”, revelou o ministro.
A Defesa Civil do Paraná confirmou que mais de 100 pessoas ficaram feridas. O governador Ratinho Júnior reiterou o comprometimento do governo estadual em oferecer assistência às cidades atingidas e assegurou que as forças de segurança estão em alerta, monitorando a situação. Ele expressou sua solidariedade à população das áreas afetadas, enfatizando a importância de unir esforços no enfrentamento da calamidade.
A situação continua a evoluir, com a Defesa Civil emitindo alertas vermelhos para seis municípios devido ao risco de novos temporais, o que compromete ainda mais a segurança e o bem-estar da população local. Além disso, rajadas de vento significativas foram registradas em diversas partes do estado, com medições oficiais indicando que lugares como Cornélio Procópio enfrentaram ventos de até 76 km/h, e Cascavel, 66,2 km/h.
As próximas horas serão cruciais para a recuperação das áreas atingidas, e a mobilização de recursos e suporte às vítimas deve ser uma prioridade para garantir uma resposta efetiva à devastação causada por este fenômeno natural.
