Governo está aberto a medidas para reduzir gastos e regulamentar teto do funcionalismo, afirma secretário do Tesouro Nacional.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, revelou em uma entrevista exclusiva ao g1 a disposição do governo em adotar medidas para reduzir os gastos públicos. Uma das possíveis ações seria a regulamentação do teto do funcionalismo, visando coibir os chamados penduricalhos e os “supersalários”.

Após um primeiro ano focado na recomposição das receitas federais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estaria aberto à discussão pelo lado da despesa. Ceron ressaltou a importância de rever os penduricalhos e a regulamentação do teto do funcionalismo, buscando garantir a eficiência e o cumprimento dos objetivos da política econômica.

O atual teto do funcionalismo, vigente de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, é de R$44.008,52, equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para combater os supersalários, o governo defende um projeto que regulamenta o teto do funcionalismo, já aprovado na Câmara em 2021 e aguardando definição no Senado.

Além disso, o ministro Fernando Haddad trabalha para desarmar pautas que podem gerar grandes impactos aos cofres públicos, como uma Proposta de Emenda à Constituição no Senado que aumentaria os vencimentos dos juízes em até R$42 bilhões por ano.

Em relação à necessidade de controle dos gastos públicos, o secretário do Tesouro reforçou a importância de medidas para manter a capacidade de investimentos do governo federal e evitar cenários de paralisia econômica no futuro. Ceron destacou a urgência das decisões a serem tomadas para garantir a estabilidade financeira do país a longo prazo.

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