Governo Brasileiro negocia resgate de brasileiros em Gaza aguardando autorização para cruzar a fronteira



O governo brasileiro informou que um grupo de 28 pessoas permanece abrigado nas cidades de Rafah e Khan Yunis, em Gaza, aguardando autorização do governo egípcio para cruzar a fronteira e poder se deslocar até o aeroporto do Cairo. A partir de lá, eles serão trazidos para o Brasil em um avião da Presidência da República.

O presidente Lula e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, têm negociado a abertura da fronteira. Lula chegou a conversar por telefone com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o presidente do Egito, Abdul Fatah al-Sisi, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Das 28 pessoas que aguardam resgate, 18, incluindo dez crianças, foram deslocadas para Rafah, onde passaram a noite em um imóvel alugado pelo Itamaraty. Elas estavam abrigadas em uma escola na Cidade de Gaza durante os primeiros dias da ofensiva de Israel.

Por sua vez, as outras dez pessoas são moradoras de Khan Yunis, que fica a poucos quilômetros de Rafah, e aguardam a liberação em suas casas. O grupo é composto por 22 brasileiros e 6 palestinos com residência no Brasil.

Segundo o governo brasileiro, todos têm recebido acompanhamento psicológico de uma profissional palestina contratada em Gaza. Além disso, o apoio inclui a disponibilização de transporte, abrigo e alimentação.

Essa situação ocorre em meio aos conflitos entre Israel e Palestina, que se intensificaram nas últimas semanas. O Brasil tem se movimentado para ajudar na retirada de brasileiros e também de outras nacionalidades que se encontram em área de risco.

O resgate dessas pessoas é uma prioridade para o governo brasileiro, que tem atuado diplomaticamente para garantir a segurança e o retorno dos cidadãos ao Brasil. A negociação envolve não apenas o governo de Israel, mas também o governo egípcio, uma vez que é necessário o trânsito por território egípcio para que possam chegar ao aeroporto do Cairo.

Enquanto aguardam a autorização para embarcar, o grupo permanece amparado pelo governo brasileiro, recebendo assistência psicológica e todas as necessidades básicas garantidas. A expectativa é que em breve esse impasse seja resolvido e essas pessoas consigam retornar em segurança ao Brasil.

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