A tragédia ocorreu durante uma cerimônia em memória do general Qassem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, que foi assassinado em um ataque dos Estados Unidos com drone em 2020. Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou a autoria das ações, e o governo do Irã decretou luto nacional em decorrência do ataque.
Este terrível episódio acontece em um momento de grande tensão no Oriente Médio. Na terça-feira, o número dois do Hamas, o aliado iraniano Saleh al-Aruri, foi morto em um ataque de drone em Beirute, que as autoridades libanesas atribuíram a Israel. Esse contexto de conflito e instabilidade na região apenas aumenta a preocupação com a possibilidade de novos atos de violência e terrorismo.
O Itamaraty reforçou a posição do Brasil em repudiar qualquer ato de terrorismo, independentemente de sua origem e motivação. O país se coloca ao lado do Irã nesse momento de luto e condena veementemente a violência que ceifou tantas vidas e deixou inúmeras pessoas feridas. Além disso, o governo brasileiro defende a necessidade de diálogo e busca por soluções pacíficas para os conflitos na região, reiterando seu compromisso com a promoção da paz e da segurança internacionais.
Diante desse cenário de tragédia e instabilidade, é fundamental que a comunidade internacional atue de forma coletiva e firme na condenação do terrorismo e na busca por mecanismos que possam prevenir novos ataques como o ocorrido em Kerman. A segurança global e a proteção dos direitos humanos devem ser prioridades para todos os países comprometidos com a paz e a estabilidade internacionais.
