Governo apresenta relatório com mapeamento de obras nas fronteiras sul-americanas para incentivar comércio e integração regional.



Em um relatório apresentado recentemente, foi revelado o mapeamento do status de atuação da administração pública federal nas regiões fronteiriças do Brasil com os países sul-americanos. De acordo com as informações divulgadas pelo governo, as obras em andamento nessas regiões têm como objetivo incentivar e fortalecer o comércio do Brasil com os países da América do Sul, além de reduzir o tempo e o custo do transporte de mercadorias entre o Brasil, seus vizinhos e a Ásia.

O planejamento estratégico inclui a distribuição das cinco rotas da seguinte forma: 65 rodovias federais, 40 hidrovias, 35 aeroportos, 21 portos, 15 infovias, nove ferrovias e cinco linhas de transmissão de energia elétrica. Essas obras, que fazem parte do pacote de integração, envolvem tanto investimentos diretos do governo federal quanto concessões para o setor privado.

O secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento e Orçamento, João Villaverde, destacou que no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 estão previstos 51 projetos que compõem a agenda das Rotas de Integração Sul-Americana, totalizando um investimento de R$ 4,5 bilhões. Esses projetos abrangem a maioria das 190 obras constantes na agenda, com exceção das iniciativas já concluídas e daquelas que terão início apenas a partir de 2026.

A ministra Simone Tebet, responsável por apresentar as informações do relatório, ressaltou que as obras em andamento trarão avanços sociais significativos para a população brasileira e para os povos vizinhos do continente. São 190 obras de infraestrutura presentes no Novo PAC, distribuídas em 11 estados do país, com foco em rodovias, portos, aeroportos, infovias, ferrovias, hidrovias e linhas de transmissão de energia elétrica.

Diante desse contexto, as Rotas de Integração Sul-Americana ganham cada vez mais destaque como um importante projeto de infraestrutura que visa fortalecer as relações comerciais e impulsionar o desenvolvimento econômico não apenas do Brasil, mas de toda a região.

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