Governadores e Lula medem forças em disputas municipais nas capitais visando a eleição presidencial de 2026.



Neste último domingo, dia 6 de outubro, os olhares se voltaram para as disputas municipais nas capitais do Brasil, onde os possíveis candidatos à presidência em 2026 testaram suas forças por meio de seus apoiados. Entre os nomes que despontam como favoritos para as eleições presidenciais futuras estão os governadores do Paraná, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, além do ex-presidente Lula (PT).

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), apoiou Eduardo Pimentel (PSD) para a prefeitura da capital, que passou para o segundo turno com 33,51% dos votos válidos. Seu oponente no segundo turno será Cristina Graeml (PMB), que recebeu apoio nos últimos dias de campanha de Bolsonaro (PL) e do candidato derrotado em São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).

Enquanto isso, em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) viu seu candidato, Sandro Mabel (União), ficar atrás de Fred Rodrigues (PL), o candidato de Bolsonaro, no primeiro turno. Mabel obteve 27,66% dos votos válidos, contra 31,14% de Rodrigues. A delegada Adriana Accorsi (PT) também ficou de fora do segundo turno, com 24,44% dos votos.

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, apoiou discretamente Mauro Tramonte (Republicanos) no primeiro turno, mas após a derrota do candidato, ainda não anunciou seu apoio para o segundo turno. Enquanto isso, em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) viu o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado por ele, terminar em primeiro lugar, com 29,48% dos votos válidos.

Por sua vez, o ex-presidente Lula (PT) teve participações ativas em apenas duas campanhas municipais: em Fortaleza e em São Paulo. Nas demais capitais, onde o PT lançou candidaturas, nenhum candidato foi eleito em primeiro turno. Em Fortaleza, o candidato apoiado por Lula, Evandro Leitão (PT), terminou atrás de André Fernandes (PL). Já em São Paulo, Lula apoiou Guilherme Boulos (PSOL) e fez participações no horário eleitoral. Sua presença limitada nas campanhas foi uma estratégia para preservar sua imagem e cautelarmente manter-se distante de possíveis associações negativas.

Assim, as eleições municipais deste ano mostraram não apenas o cenário político atual dentro das capitais brasileiras, mas também sinalizaram movimentos e alianças que poderão influenciar as futuras eleições presidenciais.

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