O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), apoiou Eduardo Pimentel (PSD) para a prefeitura da capital, que passou para o segundo turno com 33,51% dos votos válidos. Seu oponente no segundo turno será Cristina Graeml (PMB), que recebeu apoio nos últimos dias de campanha de Bolsonaro (PL) e do candidato derrotado em São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).
Enquanto isso, em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) viu seu candidato, Sandro Mabel (União), ficar atrás de Fred Rodrigues (PL), o candidato de Bolsonaro, no primeiro turno. Mabel obteve 27,66% dos votos válidos, contra 31,14% de Rodrigues. A delegada Adriana Accorsi (PT) também ficou de fora do segundo turno, com 24,44% dos votos.
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, apoiou discretamente Mauro Tramonte (Republicanos) no primeiro turno, mas após a derrota do candidato, ainda não anunciou seu apoio para o segundo turno. Enquanto isso, em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) viu o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado por ele, terminar em primeiro lugar, com 29,48% dos votos válidos.
Por sua vez, o ex-presidente Lula (PT) teve participações ativas em apenas duas campanhas municipais: em Fortaleza e em São Paulo. Nas demais capitais, onde o PT lançou candidaturas, nenhum candidato foi eleito em primeiro turno. Em Fortaleza, o candidato apoiado por Lula, Evandro Leitão (PT), terminou atrás de André Fernandes (PL). Já em São Paulo, Lula apoiou Guilherme Boulos (PSOL) e fez participações no horário eleitoral. Sua presença limitada nas campanhas foi uma estratégia para preservar sua imagem e cautelarmente manter-se distante de possíveis associações negativas.
Assim, as eleições municipais deste ano mostraram não apenas o cenário político atual dentro das capitais brasileiras, mas também sinalizaram movimentos e alianças que poderão influenciar as futuras eleições presidenciais.