Governador do Rio de Janeiro defende ação federal e interestadual no combate ao crime organizado, durante evento de encerramento do Consórcio Sul e Sudeste.


O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, afirmou que o crime organizado deixou de ser um problema regional e deve ser enfrentado por meio de soluções interestaduais ou federais. Durante o evento de encerramento do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, composto por sete Estados, Castro ressaltou que as organizações criminosas atuam em diferentes partes do país e, por isso, é necessário um combate nacional, com a implementação de práticas de inteligência, endurecimento da legislação penal e fortalecimento das fronteiras.

Para o governador, a ideia de que cada estado possui sua própria organização criminosa já não condiz com a realidade. Ele enfatizou que o problema do crime organizado é do Brasil como um todo, não apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Castro argumentou que soluções regionais são apenas uma forma de “enxugar gelo” e defendeu a criação de uma percepção de que a prática de crimes não compensa.

As declarações de Castro surgiram em resposta a questionamentos sobre a tentativa de venda de armas militares roubadas em São Paulo para facções do Rio de Janeiro. O governador destacou que os estados que fazem parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste estão empenhados em buscar maior cooperação na área da segurança pública, visando à redução desse problema.

O fortalecimento da segurança pública tem sido uma preocupação constante dos governadores, uma vez que o crime organizado tem mostrado cada vez mais força e capacidade de atuação em nível nacional. A troca de informações e a colaboração entre os estados são consideradas essenciais para combater esse fenômeno.

Além disso, o endurecimento da legislação penal é uma medida defendida por muitos, como forma de desestimular a prática de crimes. A impunidade é um fator que contribui para a expansão do crime organizado, uma vez que os criminosos sentem-se encorajados a continuar agindo.

Outra questão importante levantada pelo governador é a vigilância das fronteiras. O combate ao tráfico de drogas e armas passa necessariamente por um controle mais efetivo das fronteiras, de forma a dificultar a entrada desses produtos ilícitos no país.

Em resumo, o governador Claudio Castro, durante o evento de encerramento do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, destacou a necessidade de um combate nacional ao crime organizado, com a implementação de práticas de inteligência, endurecimento da legislação penal e maior vigilância das fronteiras. Ele ressaltou que o problema já não é regional, mas sim uma questão de todo o país. A busca por soluções interestaduais e federais é vista como fundamental para lidar com esse desafio e promover a segurança pública.

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