Governador de SP cobra ação da Aneel contra Enel após apagão que deixou 2,1 milhões sem energia e causou sete mortes em temporal.



Na última sexta-feira (11), a cidade de São Paulo e diversas áreas do entorno foram severamente afetadas por um intenso temporal que resultou em apagões generalizados. O evento climático inesperado interrompeu o fornecimento de energia elétrica para aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, inspirando uma onda de descontentamento entre os cidadãos. Em resposta a essa crise, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou sua indignação ao chamar a atenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a situação, cobrando providências em relação à Enel, a concessionária responsável pela distribuição de energia na região.

O governador expressou preocupação em relação à falta de ações efetivas contra a empresa, citando que, após um ano sem melhorias significativas no serviço, é inaceitável que a Enel continue operando sem a devida fiscalização. Durante a conversa com Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, Tarcísio relatou que já havia solicitado a caducidade do contrato da concessionária, uma medida que visa encerrar a concessão devido à insatisfação com a prestação dos serviços. O governador ponderou que renovar a concessão sob tais circunstâncias é um equívoco.

Enquanto isso, a vida nas áreas afetadas se tornou bastante complicada. Moradores de bairros sem eletricidade dirigem-se a estações de metrô, onde pagam passagem apenas para carregar seus celulares, resultando em disputas pelas poucas tomadas disponíveis. Relatos de problemas de energia se estendem por outras cidades como Santo André, São Bernardo, Diadema e Ribeirão Pires, que também enfrentam quedas de energia significativas.

Além do caos energético, a tempestade trouxe tragédias pessoais, resultando em sete mortes até o momento. Em Campo Limpo, uma árvore desabou, atingindo e matando uma pessoa. Outro caso fatal ocorreu em Diadema, onde também uma árvore foi a causa da fatalidade, além de um desabamento de muro em Cotia que vitimou duas pessoas.

Diante da gravidade dos acontecimentos, a pressão sobre a Enel e órgãos reguladores deve intensificar-se, já que a população aguarda respostas e soluções para um problema que se arrasta e afeta diretamente a qualidade de vida nas cidades atingidas.

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