Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, defende reajuste de 3,6% para servidores estaduais em meio a ameaças de greve



O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), enfrenta um impasse delicado em relação ao reajuste salarial dos servidores do estado. Em um encontro do partido em Belo Horizonte, Zema afirmou que a proposta de aumento de 3,6% é o máximo que o governo pode oferecer diante da atual situação financeira de Minas.

A proposta enviada à Assembleia Legislativa por Zema está abaixo da inflação de 2023, que foi registrada em 4,62% pelo IPCA. O governador justificou sua decisão, ressaltando que precisa agir de acordo com os recursos disponíveis e evitando atrasos nos pagamentos, para não deixar um estado em situação precária para seu sucessor.

No entanto, as declarações de Zema vêm causando insatisfação entre as forças de segurança do estado, que ameaçam entrar em greve caso não haja uma nova proposta de recomposição inflacionária. Os sindicatos dos policiais e bombeiros apontam que já são sete anos sem correção da inflação em Minas Gerais, resultando em uma defasagem salarial de 41% nas categorias.

Embora a legislação impeça as forças de segurança de realizarem greves completas, uma possível alternativa seria a adoção da chamada “estrita legalidade”, também conhecida como “operação tartaruga”. Nesse cenário, os servidores realizam apenas o essencial previsto em lei, tornando o trabalho de segurança mais lento e menos eficaz.

Diante desse cenário, a pressão sobre o governo de Minas aumenta, com a expectativa de uma negociação que atenda tanto às demandas dos servidores quanto à necessidade de equilíbrio financeiro do estado. A situação promete ser um desafio para Romeu Zema e sua gestão nos próximos dias.

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