O que torna essa conquista ainda mais impressionante é a promessa de que o Willow não apenas supera os limites da computação clássica, mas também aborda um dos desafios mais intrigantes da computação quântica: a correção de erros. Os qubits, que são as unidades básicas da computação quântica, têm uma tendência a apresentar erros, especialmente à medida que o número deles aumenta. O chip da Google apresenta avanços significativos na correção quântica de erros, um obstáculo que os pesquisadores têm buscado superar por quase três décadas. Essa capacidade de reduzir os erros de forma exponencial à medida que aumenta a quantidade de qubits é um marco importante para o desenvolvimento de computadores quânticos mais eficientes.
Hartmut Neven, um dos principais nomes à frente do Google Quantum AI, comentou que o próximo passo para essa tecnologia é realizar cálculos que sejam não apenas teóricos, mas que também tenham aplicação prática no mundo real, marcando uma nova era para as capacidades da computação quântica. À medida que essa tecnologia avança, as implicações para diversos setores, como o tratamento de dados complexos, criptografia e simulação de sistemas quânticos, podem ser revolucionárias.
Portanto, a introdução do chip Willow pode representar um ponto de inflexão para a computação quântica, abrindo caminho para novas aplicações que antes eram consideradas impossíveis e estabelecendo o Google como um líder nesse campo em rápida evolução.