Os Estados Unidos devem liderar o ranking global, com previsão de perdas financeiras por meios de pagamento instantâneos chegando a R$ 12,46 bilhões. O estudo se baseia em informações públicas, incluindo dados de bancos centrais, associações de pagamento, relatórios empresariais e notícias de mercado.
Além do Brasil e dos Estados Unidos, outros quatro países também foram analisados no estudo: Reino Unido, Índia, Austrália e Emirados Árabes Unidos. A análise comparativa abrange os anos de 2023 a 2028, traçando um panorama do comportamento das fraudes nesse período.
O Brasil estava em quinto lugar em 2023, com golpes totalizando R$ 2,12 bilhões, enquanto os Estados Unidos lideravam com R$ 5,23 bilhões em perdas. As projeções da empresa apontam para uma evolução significativa das fraudes nos Emirados Árabes, seguidos pelos Estados Unidos e Austrália.
Com o aumento dos pagamentos em tempo real, os golpistas estão adotando medidas mais sofisticadas, incluindo o uso de inteligência artificial para automatizar e aprimorar seus golpes. As instituições financeiras precisam, portanto, utilizar tecnologias como a IA para detectar comportamentos suspeitos e colaborar em tempo real com outros bancos.
No contexto brasileiro, o estudo destaca o impacto do Pix como um meio revolucionário de transações financeiras, mas que também atrai a atenção de fraudadores. As autoridades estão implementando medidas de segurança, como limites de transferência e monitoramento comportamental, além de incentivar o compartilhamento de dados entre instituições financeiras.
Para combater a fraude de forma eficaz, é fundamental a integração de provedores de internet e campanhas de conscientização para os clientes. A utilização da inteligência artificial tanto pelos criminosos quanto pelas instituições financeiras será crucial para proteger os sistemas de pagamento em tempo real e garantir a segurança dos usuários.