A atriz relatou que desde a adolescência passou a ter pesadelos recorrentes com situações de abuso, o que afetava sua qualidade de sono e a deixava com medo de ser abusada novamente. Além disso, Giselle revelou que a morte de seu primeiro namorado por suicídio a fez questionar seu lugar no mundo, levando-a a ter pensamentos autodestrutivos.
Durante a entrevista, Giselle Itiê ainda expressou sentimentos de culpa e nojo em relação ao seu próprio corpo, confessando que desenvolveu transtornos alimentares, depressão e automutilação como formas de lidar com o trauma do estupro. A atriz enfatizou a importância de buscar ajuda e de não permanecer em silêncio diante de situações de dor e sofrimento.
As declarações de Giselle Itiê geraram comoção nas redes sociais e repercutiram amplamente na mídia. A coragem da atriz em compartilhar sua história pessoal trouxe à tona questões importantes sobre violência sexual e saúde mental, incentivando a discussão e a busca por apoio profissional.
Diante de casos como o de Giselle Itiê, é fundamental destacar a importância de serviços de apoio emocional e prevenção do suicídio, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece atendimento gratuito e sigiloso para quem precisa de apoio emocional. Além disso, a rede pública de saúde conta com Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e unidades básicas de saúde que oferecem assistência psicológica para aqueles que necessitam de ajuda.
A coragem e vulnerabilidade de Giselle Itiê ao compartilhar sua história são um lembrete da importância de se falar abertamente sobre questões delicadas como abuso sexual e saúde mental, visando promover o acolhimento e a conscientização sobre esses temas sensíveis.