Giovanna Ewbank e Paulo Vieira denunciam racismo em postagem de vice da RedeTV! após comentário sobre furto ligado à aparência africana

Na última terça-feira, 15, a apresentadora Giovanna Ewbank e o humorista Paulo Vieira usaram suas plataformas nas redes sociais para criticar o vice-presidente da RedeTV!, Marcelo de Carvalho, por um comentário racialmente insensível. O descontentamento se originou de uma postagem de Carvalho no X (antigo Twitter), onde ele mencionou ter sido vítima de furto por “um sujeito de aparência africana, dos milhões que a Europa deixou entrar”. Essa declaração gerou uma forte repercussão negativa, levando o empresário a apagar o post.

A postura de Carvalho foi rapidamente alvo de indignação. Uma das primeiras vozes a se manifestar foi Giovanna Ewbank, que afirmou que o comentário expunha uma clara discriminação racial. Para ela, a associação entre a origem racial do suposto autor do crime e o ato criminoso revela uma mentalidade perigosamente preconceituosa, que deve ser condenada. Além disso, Ewbank ressaltou que o racismo é crime e criticou a visão privilegiada de quem faz esse tipo de afirmação, sugerindo que tal comportamento perpetua estigmas prejudiciais.

Paulo Vieira também expressou sua preocupação, enfatizando que é alarmante que alguém com a influência de Carvalho, que ocupa uma posição de destaque em uma emissora de televisão, tenha esse tipo de pensamento. Vieira destacou que uma figura pública com essa mentalidade pode impactar milhões, moldando a percepção social através do conteúdo que veicula. A defesa de ideias preconceituosas, segundo o humorista, não deve ter espaço em instituições que têm a responsabilidade de informar e entreter o público.

Após as críticas, Carvalho tentou justificar suas palavras, afirmando que sua menção ao migrante africano não tinha intenção discriminatória, mas era uma anotação objetiva sobre o ocorrido, respaldada por dados e ocorrências. No entanto, essa defesa não foi suficiente para mitigar a onda de repúdio que se seguiu, evidenciando uma necessidade urgente de discussão sobre preconceito e responsabilidade na comunicação.

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