A paciente iniciou um tratamento com Hector no início de 2017, mas as consultas eram feitas com a presença de um assistente. No entanto, em determinado momento, o médico passou a atendê-la sozinho, o que gerou desconforto na paciente. A situação piorou entre julho e agosto de 2017, quando, durante um exame de toque ginecológico, o médico teria realizado movimentos circulares estimulando o clitóris da paciente, que ficou extremamente assustada.
Após esse episódio, o médico pediu para que a paciente se posicionasse de maneira inadequada na maca, enquanto continuava tocando seu órgão genital. Desesperada, a vítima pediu para interromper o exame e fugiu para o banheiro. Ela relatou que, mesmo após solicitar o término da consulta, o médico ainda tentou se despedir com um abraço, causando mais desconforto à situação.
Após ver uma reportagem sobre o ginecologista, a paciente decidiu registrar a ocorrência, que foi encaminhada à Polícia Civil e ao Conselho Regional de Medicina. Vale ressaltar que Hector já havia sido denunciado por outros casos de abuso em consultas anteriores, e apesar das investigações em curso, ele continua exercendo suas funções.
Outras vítimas também denunciaram o médico por situações similares, demonstrando um padrão de comportamento inadequado. Os casos foram encaminhados ao Conselho Regional de Medicina para apuração. É fundamental que casos como esses sejam denunciados e investigados para garantir a segurança e integridade das pacientes durante consultas médicas.