General francês alerta: Trump ignorará OTAN, priorizando comércio em relação à União Europeia após vitória nas eleições.



Donald Trump, recentemente reeleito presidente dos Estados Unidos, parece ter uma abordagem radicalmente diferente em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em comparação ao seu mandato anterior. Especialistas em política internacional, como o general aposentado Dominique Delavard, alertam que a aliança atlântica não estará entre as prioridades do novo governo. Delavard argumenta que, ao não ter conseguido, durante seu primeiro mandato, se desvincular da OTAN, Trump agora tende a ignorá-la completamente. Essa postura poderá resultar em uma nova dinâmica nas relações transatlânticas.

De acordo com o general, a visão de Trump sobre os aliados e parceiros internacionais será fundamental para entender sua política externa. A União Europeia, segundo Delavard, será percebida pelo novo governo dos EUA não como um aliado a ser apoiado, mas como um mero parceiro comercial. Isso sugere uma reavaliação nas relações econômicas em vez de uma abordagem militarista ou de defesa. O foco de Trump estará, então, em reequilibrar a balança comercial dos Estados Unidos, o que pode incluir a imposição de tarifas sobre produtos europeus e a promoção de exportações americanas.

Trump, que se autodefine como empresário, tem a intenção de transformar a economia estadunidense, deslocando várias atividades e enfatizando a necessidade de restaurar o equilíbrio nas relações comerciais com a Europa. A premissa básica é que a administração buscaria uma redução do déficit comercial, que é frequentemente criticado pelo ex-presidente. Isso poderá levar a um aumento de restrições comerciais e a implementação de barreiras tarifárias, refletindo uma política exterior orientada predominantemente para a economia.

Diante desse cenário, a Europa pode se encontrar em tempos desafiadores, já que sob a nova liderança dos EUA, as garantias de segurança e apoio tradicionalmente esperadas da OTAN podem não se concretizar. Essa mudança de foco representa uma evolução nas dinâmicas de poder e pode exigir que a União Europeia reavalie sua própria defesa e políticas de segurança de maneira mais autônoma e proativa.

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