Essa análise foi realizada através do painel Custo do Preso, mantido e atualizado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Segundo a Senappen, o cálculo do custo do preso inclui a folha de pagamento dos servidores do sistema prisional, bem como os gastos destinados à manutenção das unidades, como alimentação, água, luz, equipamentos de segurança, dormitórios, limpeza e higiene.
Os estados que lideram a lista com os maiores gastos por detento são Bahia, Amazonas e Tocantins, com o dobro do valor registrado em Alagoas. Por outro lado, o Espírito Santo se destaca com o menor custo, pouco mais de R$ 1 mil por preso.
Esses dados refletem a realidade do sistema prisional brasileiro e evidenciam a necessidade de uma gestão eficiente dos recursos destinados a esse setor. Além disso, a comparação entre os diferentes estados mostra disparidades significativas nas despesas com os detentos, o que pode indicar desafios específicos em cada localidade.
Portanto, é fundamental que as autoridades responsáveis pela administração do sistema prisional estejam atentas a essas informações e busquem formas de otimizar os gastos, garantindo a segurança e a dignidade dos detentos, bem como a eficiência na reabilitação e ressocialização dos presos.