Gabinete de segurança de Israel adia reunião para aprovar acordo de cessar-fogo com o Hamas em Gaza após tensões de última hora

O gabinete de segurança de Israel adiou a tão esperada reunião para aprovação do acordo de cessar-fogo e troca de reféns e prisioneiros com o Hamas em Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o grupo Hamas de tentar obter “concessões de última hora” em alguns aspectos do acordo, o que levou ao adiamento da reunião.

Segundo informações do jornal The Guardian, o gabinete de Netanyahu afirmou que “o Hamas está renegando partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel, em um esforço para extorquir concessões de última hora”. A reunião do gabinete israelense só acontecerá após os mediadores notificarem que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo.

O jornal Jerusalem Post também reportou que o atraso na reunião do gabinete de segurança israelense se deu pelo fato de que a delegação responsável pelo acordo de reféns ainda não havia concluído seu trabalho no Catar e retornado a Israel. A expectativa é que a reunião aconteça assim que a delegação retornar.

Após quinze meses de guerra, Israel e Hamas concordaram com um cessar-fogo para encerrar o conflito que deixou um rastro de sangue na Faixa de Gaza. Com a mediação do Catar, Estados Unidos e Egito, ambas as partes aceitaram a proposta de paz, que deverá entrar em vigor no próximo domingo.

O cessar-fogo será implementado em três fases, começando pela troca de reféns sequestrados pelo Hamas por palestinos detidos em Israel, o que deve durar 42 dias. As Forças de Defesa de Israel (FDI) também iniciarão o processo de desocupação da Faixa de Gaza durante essa fase. Está prevista a libertação de aproximadamente 97 reféns, entre mortos e vivos, ao longo do período de cessar-fogo.

A expectativa é de que a paz prevaleça e que o acordo seja finalmente concretizado para trazer alívio a uma região tão marcada pela violência e pelo conflito.

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