O impacto inicial das reuniões anteriores à cúpula já pode ser sentido, mesmo que não sejam amplamente divulgadas ao público. Segundo Costa, esses encontros proporcionam uma troca rica de conhecimentos e a construção de uma imagem positiva do país entre os participantes. Isso pode resultar em futuras parcerias e investimentos, uma vez que essas pessoas, ao retornarem aos seus países, compartilham experiências positivas sobre o Brasil em seus ambientes profissionais e sociais. “Estive no Rio, tive uma experiência incrível”, é provavelmente a mensagem que muitos levarão consigo, reforçando a boa imagem do país.
Além do G20, outras datas do calendário internacional estão no horizonte para o Brasil, como a COP 30 e a cúpula do BRICS, em 2025. Para Costa, a combinação desses eventos pode ser altamente benéfica, uma vez que posiciona o Brasil como um líder no debate sobre sustentabilidade, especialmente entre grandes produtores de petróleo que estão dentro do BRICS. Ele observa que há um potencial significativo para o Brasil se tornar um indutor de práticas ambientais e de transição energética em relação a essas nações.
O subsecretário também enfatiza a importância de ampliar o olhar do Brasil além da América do Norte e da Europa. A realização de eventos como o G20 traz novas possibilidades e curiosidades, despertando interesses que podem resultar em futuras colaborações e enriquecimentos culturais. Neste sentido, o Brasil tem a chance de não apenas se apresentar como um mercado atraente, mas também de abrir portas para o conhecimento intercultural que pode ser fundamental para o desenvolvimento de novas parcerias internacionais. O futuro do Brasil no cenário global pode ser moldado por essa nova perspectiva, simbolizando um afastamento das correntes mais tradicionais de relações internacionais.