Fusões e aquisições no setor elétrico batem recorde em 2024, impulsionadas pela necessidade de adaptação das empresas às novas demandas.

No ano passado, o setor elétrico registrou um recorde em fusões e aquisições, impulsionado por diversos fatores como a descarbonização, a segurança energética e a necessidade das empresas se adaptarem às novas demandas dos consumidores. De acordo com um levantamento exclusivo da KPMG, as empresas de energia elétrica realizaram um total de 72 operações de fusões e aquisições ao longo do ano, representando um aumento de 41% em comparação com o mesmo período de 2023, que registrou 51 operações.

A sócia da KPMG, Franceli Jodas, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast que esse resultado é o maior dos últimos 30 anos. Ela também prevê que essa tendência de consolidação do setor continuará este ano, pois as empresas estão passando por um momento de renovação de seus portfólios. Jodas ressaltou que, no ano passado, houve um grande número de fusões e aquisições domésticas, com 50 operações envolvendo empresas brasileiras, e 12 transações com empresas estrangeiras adquirindo companhias brasileiras.

É importante ressaltar que muitas empresas estão se posicionando exclusivamente no setor de energias renováveis, o que reflete uma preocupação crescente com a sustentabilidade e a transição para uma matriz energética mais limpa. Esse movimento também está alinhado com as expectativas do mercado e as metas globais de redução das emissões de carbono.

O cenário de fusões e aquisições no setor elétrico demonstra a dinamicidade e o crescimento contínuo desse mercado, que está em constante evolução para atender às demandas da sociedade e do meio ambiente. Com a consolidação das empresas e o foco nas energias renováveis, a tendência é que esse setor se fortaleça ainda mais e contribua para a construção de um futuro mais sustentável e eficiente em termos energéticos.

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