As cerâmicas, que são consideradas um dos itens mais caros e característicos do projeto, estavam armazenadas no local para facilitar a sua instalação, mas foram subtraídas antes que pudessem ser aplicadas. Segundo Evelyne Cruz, arquiteta responsável pela revitalização, o furto ocorreu ao longo de três dias e o autor é bem conhecido pelos residentes da área. “Os moradores já identificaram a pessoa responsável, que tem um histórico de pequenos furtos na vizinhança”, afirmou a arquiteta, demonstrando preocupação com a situação.
Evelyne também destacou a importância das cerâmicas para a identidade visual da escadaria, que pretende ser um espaço de convivência e interação entre a comunidade local e turistas. “Esses materiais não são apenas um adorno; eles representam a essência do projeto e são essenciais para a identidade do espaço,” continuou a arquiteta.
Apesar do revés causado pelo furto, a equipe de revitalização mantém o curso do projeto, enquanto as autoridades locais estão em busca de medidas que possam aumentar a segurança da obra e prevenir novas ocorrências de vandalismo e roubo. A escadaria, ao final da revitalização, tem o potencial de se tornar um importante ponto de visitação, contribuindo para a valorização do patrimônio urbano e a promoção do turismo na capital alagoana. O episódio ressalta, no entanto, a necessidade urgente de reforço na segurança de obras públicas, especialmente em áreas urbanas que buscam revitalização e embelezamento.