Poze do Rodo relatou em suas redes sociais que havia entregado mais de seis toneladas de alimentos no Complexo do Alemão para ajudar aqueles que estão precisando, mas a resposta do governo foi uma operação policial que resultou na morte de um jardineiro trabalhador. O artista se mostrou revoltado com a situação e criticou aqueles que não compreendem a revolta da comunidade diante destes acontecimentos.
Em seu desabafo, o cantor ressaltou a falta de compreensão daqueles que nunca viveram na realidade das comunidades e afirmou que ninguém tem autoridade para julgar ou criticar a vivência e as experiências daqueles que enfrentam as dificuldades diárias nesses locais.
É importante ressaltar que a morte de Carlos André Vasconcelos, e de tantos outros moradores de comunidades, é reflexo de um sistema de segurança pública que muitas vezes falha em proteger a população e acaba vitimando inocentes. A revolta de Poze do Rodo é legítima e representa o sentimento de muitas pessoas que enfrentam diariamente a violência e a falta de políticas eficazes para garantir a segurança e a proteção dos cidadãos.
Diante disso, é fundamental que a sociedade como um todo reflita sobre a importância de políticas públicas que promovam a igualdade, o respeito aos direitos humanos e a proteção efetiva da população, independentemente de sua condição social. A revolta de Poze do Rodo deve servir como um alerta para a necessidade de mudanças urgentes e eficazes na forma como a segurança pública é conduzida em nosso país.