Inicialmente identificado em animais, a micose causada por esse fungo está se tornando mais comum em humanos, principalmente em homens que têm relações sexuais homossexuais. Apesar de não ser fatal, os médicos alertam que o TMVII pode causar inflamações severas, podendo resultar em cicatrizes permanentes e exigindo tratamentos prolongados com medicamentos.
As autoridades de saúde ressaltam que o diagnóstico do TMVII pode demorar até três semanas para ser confirmado em laboratório, o que pode resultar em tratamentos ineficazes e maior transmissão do fungo durante esse período de espera. Nos Estados Unidos, por exemplo, quatro casos foram identificados depois que um rapaz em Nova York, que havia viajado pela Europa e mantido relações sexuais desprotegidas com outros homens, foi diagnosticado com o TMVII.
A disseminação silenciosa e a resistência a medicamentos tornam o Trichophyton mentagrophytes tipo VII uma preocupação para os profissionais de saúde e autoridades sanitárias. O alerta sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce desse superfungo é fundamental para evitar sua propagação e garantir um tratamento eficaz para os pacientes infectados.