Um fundo que já conta com quase 15 mil doadores foi criado pelos pais de uma criança doente para pagar um tratamento que pode salvar sua vida.
Um juiz do Supremo Tribunal estava decidindo se os médicos do Great Ormond Street Hospital poderiam desligar os aparelhos que mantêm vivo Charlie Gard, de sete meses de idade, que está lutando contra uma doença genética rara.
Os médicos argumentaram que Charlie deveria passar a receber cuidados paliativos – mas seus pais se recusaram a perder a esperança.
Chris Gard, de 32 anos, e Connie Yates, de 31, estão tentando uma autorização para levar Charlie para os Estados Unidos, enquanto buscam arrecadar uma quantia de 1.2 milhões de libras para pagar por um tratamento de ponta, oferecido no hospital americano.
O casal de Bedfont, Londres, conseguiu mais de 280 mil libras após fazer um apelo online.
Uma audiência da Vara de Família do Tribunal Superior tomará, em abril, uma decisão sobre o caso do garoto, após uma audiência preliminar que ocorrerá na sexta-feira.
Foi dito ao tribunal que Charlie, que nasceu no dia 4 de agosto de 2016, tem um tipo de doença mitocondrial – uma condição que causa fraqueza muscular progressiva.
Uma advogada que representa os médicos do Great Ormond Street Hospital descreveu os detalhes da condição da criança.
Katie Gollop disse que “A posição do hospital é que cada dia que passa é um dia a menos no qual o interesse da criança não é observado”.
Mas a advogada Sophia Roper, que representa os pais de Charlie, disse que “os pais acreditam que a criança está em muito melhor forma do que diz o hospital”.
A corte também está informada de que um hospital americano concordou em receber Charlie como paciente.
Yahoo
13/03/2017
