No curso de seu discurso, Cabo Bebeto destacou a urgência de uma resolução por parte do estado, que deve atuar rapidamente para sanar a situação delicada em que esses profissionais se encontram, laborando sem a devida remuneração. O parlamentar mencionou ainda que, ao consultar o Portal da Transparência, constatou que a última transferência financeira para a Reluzir foi realizada em 25 de setembro, referente ao mês de março. Ele enfatizou a ausência de repasses por parte do governo estadual por um período de sete meses, criticando firmemente essa inércia fiscal.
Para o deputado, a situação atual é insustentável para qualquer entidade empresarial e indicou que provavelmente a empresa Reluzir possa ser substituída. Ele recorda o caso da Saúde & Suporte Home Care, sugerindo que, se as queixas dos funcionários da Reluzir persistirem, a empresa poderia ser afastada sem receber o devido pagamento e sem o reconhecimento do trabalho prestado.
Além disso, Cabo Bebeto trouxe ao debate o tema da disparidade nas transferências financeiras aos hospitais, mencionando que o Hospital Carvalho Beltrão, localizado em Coruripe, recebe dois pagamentos mensais e já arrecadou mais de R$ 156 milhões neste ano, sem atrasos. Ele questionou a diferença de tratamento em comparação com outras instituições hospitalares.
Ao concluir sua fala, o deputado expressou que esses atrasos nos pagamentos dos terceirizados do setor de limpeza do HGE sugerem sinais de má gestão por parte do governo de Alagoas. Ele salientou que reclamações sobre atrasos em pedidos de cirurgias são recorrentes e que frequentemente são recebidos apelos de trabalhadores sem salários. Para Cabo Bebeto, é imprescindível que o estado honre suas responsabilidades financeiras, especialmente em uma área tão essencial como a saúde pública, a fim de garantir atendimento digno à população alagoana e assegurar que os trabalhadores recebam seus devidos pagamentos.