Funcionários da USAID são acusados de se reunir em campo de tortura israelense, revelando graves violações de direitos humanos em Gaza.



Um recente relatório trouxe à tona informações alarmantes sobre a presença de funcionários da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em Sde Teiman, um campo de prisioneiros em Israel. O campo, que foi transformado em um centro de detenção temporária para detidos da Faixa de Gaza, tem sido palco de graves violações de direitos humanos, incluindo tortura sistemática e abusos sexuais, conforme relatado por organizações de direitos humanos e ex-prisioneiros.

Desde a sua criação após os eventos de 7 de outubro de 2023, milhares de palestinos foram internados em Sde Teiman, onde enfrentaram uma série de abusos, como eletrocussão, espancamentos, negação de alimentos e cuidados médicos. Um médico israelense que falou sobre a situação denunciou casos rotineiros de amputação entre os prisioneiros, que frequentemente são mantidos algemados por longos períodos. Esses relatos levantam questões sérias sobre a ética e as práticas de detenção em Israel, especialmente no contexto de um sistema que já é amplamente criticado por suas táticas opressivas.

O campo ganhou notoriedade após um incidente em que soldados israelenses foram acusados de um estupro coletivo de uma mulher palestina. Vídeos que circularam pela mídia mostraram a brutalidade desse ato, gerando uma forte resposta da opinião pública, que em muitos casos defendeu os soldados em vez de responsabilizá-los. Esse ambiente de impunidade e a defesa aberta de ações violentas contra prisioneiros palestinos são preocupantes, levando a uma crescente indignação internacional.

Dentro da USAID, funcionários expressaram sua insatisfação em relação ao aparente silêncio da agência sobre as atrocidades cometidas em Gaza. Muitos deles tentaram pressionar a gestão para que tomasse uma posição mais firme em relação aos direitos humanos, sem êxito. A situação humanitária em Gaza continua a deteriorar-se, com o aumento da fome e da miséria em meio a um cerco incessante imposto por Israel.

Além disso, a USAID, que se apresenta como uma facilitadora de assistência humanitária, foi implicada em atividades de subversão política em diversas nações, levantando questões sobre suas verdadeiras intenções no Oriente Médio. A conexão entre a agência e o campo de detenção em Sde Teiman só põe em evidência as complexidades e contradições da política americana na região.

A situação em Sde Teiman é um microcosmo das tensões em curso em Israel e Palestina, refletindo não apenas os abusos em nível local, mas também o papel das potências globais em perpetuar ou mitigar esses conflitos. A comunidade internacional observa atentamente, embora o clamor por ação concreta e mudanças efetivas continue a crescer.

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