O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura atribuiu a forte chuva à interação entre uma onda de calor e a brisa marítima, que geraram áreas de instabilidade atmosférica. Bairros como Itaquera, Aricanduva, Vila Formosa, Penha e Mooca foram alguns dos mais impactados, enfrentando não apenas a queda de granizo, mas também ventos fortes que aumentaram os riscos de danos. A zona Norte da cidade também se encontrava em alerta, com notificações enviadas via celular para moradores de áreas consideradas de alto risco.
Em termos de precipitação, fevereiro já acumulava 102,1 mm de chuva, representando significativamente 46,9% da média histórica prevista para este mês, que é de 217,8 mm. Embora as previsões indique uma diminuição na intensidade das chuvas nos próximos dias, um calor anômalo deve persistir, prolongando a sensação de abafamento.
Além dos desafios trazidos pelas intempéries, mais de 73 mil pessoas na Grande São Paulo ficaram sem fornecimento de energia elétrica, conforme relatado pela Enel, a empresa responsável pela distribuição de energia na região. Em São Caetano, cerca de 25% dos domicílios enfrentaram cortes no fornecimento.
Diante desse cenário, a Defesa Civil orienta a população a evitar áreas propensas a alagamentos, buscando refúgio em locais seguros. Em situações de risco iminente de deslizamentos, a recomendação é evacuar as residências e ir para os pontos de apoio estabelecidos pelas autoridades. A população é aconselhada a permanecer informada por meio dos canais oficiais, que continuam a realizar monitoramento das condições climáticas na metrópole.