FMI critica decisão de Biden de elevar tarifas sobre produtos chineses, alertando para impacto negativo no comércio internacional e crescimento econômico



O Fundo Monetário Internacional emitiu duras críticas à decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de aumentar significativamente as tarifas de importação sobre produtos industriais chineses, como carros elétricos e painéis solares. A instituição multilateral alertou que as tensões entre as duas maiores economias do mundo podem prejudicar o comércio internacional e o crescimento econômico global.

A porta-voz do FMI, Julie Kozack, afirmou que os EUA se beneficiariam mais mantendo políticas comerciais abertas, essenciais para o desempenho econômico do país. Kristalina Georgvieva, diretora-gerente do FMI, havia destacado anteriormente que todos os olhos estavam voltados para os EUA, criticando as políticas econômicas do país.

O estudo do FMI apontou que a fragmentação da economia global pode resultar em perdas significativas no PIB global, equivalente às economias de Alemanha e Japão somadas. Kozack enfatizou a importância de os EUA e a China trabalharem juntos para resolver suas diferenças e evitar uma interrupção mais severa no comércio internacional.

Por sua vez, a conselheira econômica de Biden, Lael Brainard, defendeu as novas tarifas como forma de proteger a produção industrial e a geração de empregos nos EUA de práticas comerciais desleais da China. O governo Biden anunciou novas medidas protecionistas, aumentando as tarifas de importação de produtos chineses e estimulando a demanda por produtos americanos.

O conselheiro de Biden para política climática internacional, John Podesta, justificou as medidas como forma de apoiar as indústrias de energia limpa dos EUA e garantir uma competição justa com a China. As ações do governo americano visam reduzir as emissões de carbono e promover a produção nacional em setores estratégicos.

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