Durante sua apreciação, o ministro fez uma ressalva importante: ele defendeu que as penas aplicadas a três dos réus — Alexandre Ramagem, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira — deveriam ser atenuadas. Dino argumentou que a participação desses indivíduos na suposta trama conspiratória foi menor em comparação ao papel central desempenhado por Bolsonaro e outros. Essa distinção na gravidade das ações dos réus demonstra uma preocupação com a equidade nas sanções, refletindo um entendimento mais amplo sobre as dinâmicas de poder e responsabilidade em situações de crise institucional.
O desenrolar desse julgamento é crucial, pois ainda faltam três votos para a conclusão do processo: dos ministros Luiz Fux, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin, que preside a Primeira Turma do STF. A expectativa agora se volta para a sessão marcada para a manhã desta quarta-feira (10), quando os ministros restantes deverão apresentar suas posições, o que pode alterar o rumo das deliberações.
A continuidade desse julgamento torna-se um momento histórico para o sistema democrático, já que aborda questões cruciais sobre a integridade das instituições e a responsabilidade dos líderes políticos em momentos de crise. A decisão do STF poderá ter um impacto duradouro no cenário político brasileiro, bem como nas percepções sobre a justiça e a governança no país.