Flávio Bolsonaro pede à Itália que impeça a extradição de Zambelli e Tagliaferro, citando perseguição política e risco de injustiça.

No último domingo, 21 de setembro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez um apelo à Itália, solicitando que o país não extradite a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral, Eduardo Tagliaferro. Segundo ele, há a preocupação de que Zambelli possa “morrer na cadeia injustamente”. Durante sua declaração, Flávio enfatizou que ambos se sentem perseguidos politicamente e buscavam um ambiente mais seguro ao se refugiarem na Itália.

Flávio Bolsonaro se encontra em território italiano como parte de uma comitiva que visa visitar Zambelli, que atualmente se encontra detida enquanto aguarda o andamento do processo de extradição. A parlamentar enfrenta uma condenação do Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que adiciona um elemento de gravidade à sua situação.

Eduardo Tagliaferro, por sua vez, está sob a acusação de vazamento de informações do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes, situação que o levou a decidir viver na Itália após o agravamento das investigações. Em seu discurso, Flávio criticiou o ministro, alegando que Moraes estaria perseguindo a direita brasileira, comparando suas ações àquelas de líderes autoritários na América Latina, como Nicolás Maduro, da Venezuela, e Daniel Ortega, da Nicarágua.

Além disso, o senador mencionou que seu irmão, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é uma vítima dessa perseguição e que se encontra “exilado” nos Estados Unidos. Eduardo, que está no país desde março, busca apoio junto a aliados do ex-presidente Donald Trump para criar condições que permitam uma anistia a Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão.

Flávio concluiu suas observações ao mencionar que as críticas a Jair Bolsonaro, por parte de Moraes, foram elevadas a um nível semelhante às perseguições políticas efetuadas por regimes autoritários, refletindo uma estratégia ampla que, segundo ele, busca silenciar vozes contrárias ao establishment político atual.

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