Desde janeiro, os brasileiros têm sido bombardeados com notícias sobre vazamento de dados. Logo no início do ano, foi identificado um vazamento com informações pessoais de 223 milhões de brasileiros, incluindo informações até de pessoas falecidas. Menos de um mês depois, mais de 102,8 milhões de dados de celulares foram expostos na internet. Com os últimos acontecimentos, muitas pessoas ficaram preocupadas com a quantidade de dados expostos online e algumas, inclusive, tomaram conhecimento de que seus dados foram usados para a abertura de contas correntes e empréstimos ilegais.
O que poucos sabem é que há um jeito muito simples de saber se você foi vítima de fraude. O site Registrato, do Banco Central, monitora quais contas correntes estão vinculadas ao CPF do titular. Por meio de um cadastro simples, é possível acessar informações de empréstimos e financiamentos, lista dos bancos em que você possui conta, indicações de chaves PIX cadastradas em instituições de pagamentos e dados sobre operações de câmbio ou transferências internacionais.
O recurso está disponível tanto na versão para computador quanto na versão mobile.
Como consultar
1) Para fazer a consulta ao Registrato, acesse o site e indique se é “pessoa física” ou “Pessoa jurídica”;
2) Escolha como deseja validar sua identidade para obter mais instruções. É possível fazer a validação por meio do Internet Banking, celular, computador, ou com certificado digital, no caso de empresas. O atendimento presencial está suspenso durante a pandemia;
3) A maneira mais simples é pelo celular. Basta acessar a opção “Registrato” no aplicativo do seu banco, digitar sua senha e gerar um PIN;
4) Feito isso, você será encaminhado para o site do Banco Central, em que deverá entrar com seu endereço de e-mail e digitar uma nova senha. Agora, basta concluir o credenciamento, fazer o login e acessar os relatórios disponíveis na plataforma.
Caso a pessoa verifique que foram abertas contas ou empréstimos por terceiros em seu nome, é necessário entrar em contato com a instituição financeira ou com o Banco Central.