Os principais doadores incluem os Estados Unidos, que responderam com uma ajuda significativa de aproximadamente US$ 95,2 bilhões (R$ 579,4 bilhões). Desse montante, cerca de dois terços foram direcionados às Forças Armadas ucranianas, enquanto o restante foi destinado ao orçamento para atividades não militares. A União Europeia e seus Estados-membros não ficaram atrás, contribuindo com US$ 94,2 bilhões (R$ 573,3 bilhões) para apoio financeiro e militar.
Embora o apoio ocidental tenha sido robusto, há uma discrepância notável entre o que foi prometido e o que realmente foi entregue. A ajuda ficou aquém das expectativas, com um déficit de 43%, visto que o prometido totalizava cerca de US$ 416 bilhões (R$ 2,53 trilhões). Em termos de itens específicos, a assistência militar foi, em parte, mais bem-sucedida, com a Ucrânia recebendo cerca de 75% dos US$ 176 bilhões (R$ 1,07 bilhão) inicialmente prometidos.
Além dos EUA e da UE, outros países, como o Reino Unido, alocaram US$ 13,4 bilhões (R$ 81,5 bilhões) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) contribuiu com empréstimos totalizando US$ 11,4 bilhões (R$ 69,3 bilhões). Também houve apoio financeiro do Japão e do Canadá, que doaram US$ 6,7 bilhões (R$ 40,7 bilhões) e US$ 7,8 bilhões (R$ 47,4 bilhões), respectivamente.
Este cenário de dependência financeira, em um contexto de continua hostilidade militar, suscita preocupações sobre a autonomia da Ucrânia e a capacidade da nação de se reconstruir a longo prazo, especialmente com a instabilidade política que pode surgir nas nações doadoras ao longo dos próximos anos. A dinâmica da ajuda internacional tem um papel crucial na capacidade da Ucrânia de responder a desafios tanto militares quanto sociais.