Filosofia do Coringa e a Lição de Carpe Diem: Reflexões Sobre a Felicidade e a Busca Pelo Prazer.


O personagem do Coringa, interpretado pelo ator Joaquin Phoenix no filme campeão de bilheteria dirigido por Todd Phillips, traz à tona reflexões filosóficas sobre a felicidade e a subjetividade da comédia. De acordo com o Coringa, é muito difícil ser feliz o tempo todo, uma vez que o mundo não está fácil, e algumas pessoas se divertem à custa do sonho dos outros. Essa visão sombria da realidade reflete a luta pela sobrevivência e a busca por posicionamento em uma sociedade marcada pela crueldade e pela competição.

Por outro lado, temos o conselho de Paulo Coelho, renomado autor com mais de 320 milhões de livros vendidos, que afirma que quando alguém deseja algo, o universo conspira para que esse desejo se realize. Suas palavras apontam para a importância de perseguir os objetivos e acreditar nas possibilidades de realização, independente das dificuldades e dos obstáculos que possam surgir.

Em meio a visões tão distintas, surge a ideia de “Colher o Dia”, baseada no dizer de Horacio Flaco, poeta e filósofo latino que viveu há mais de 21 séculos. O conceito incentiva a aproveitar o momento presente e a confiar o mínimo possível no futuro. Essa reflexão emana a urgência de viver a vida intensamente, sem adiar a gratificação e sem apostar todas as fichas em um amanhã incerto.

A visão do mundo exposta pelo Coringa reflete as tensões e contradições da modernidade, marcada pelo individualismo, propensão ao poder e a ética da competição. Por outro lado, a mensagem de Paulo Coelho se assemelha a uma interpretação corrompida do pensamento Estoico, que defendia a ação em conformidade com a ordem do universo.

Além disso, a referência ao Carpe Diem de Horácio Flaco remete à filosofia hedonista de Epicuro, que valorizava o prazer de forma sensata e moderada. Essas visões filosóficas, embora provenientes de diferentes épocas e contextos, convergem para a necessidade de viver o presente com intensidade, sem negligenciar a prudência e a responsabilidade em relação ao futuro.

Assim, ao refletir sobre essas perspectivas filosóficas, somos convidados a repensar nossa relação com a felicidade, o prazer e a busca por realização pessoal. Afinal, a sabedoria do passado ressoa no presente, convidando-nos a viver de forma mais consciente, equilibrada e significativa.

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