Durante os últimos dias, correligionários do prefeito tentaram convencer Aldo a se filiar a um dos partidos da base de Nunes, como o Republicanos ou Solidariedade. No entanto, Aldo optou pelo MDB devido à sua afinidade com o partido e alguns de seus membros, incluindo o senador Renan Calheiros. O ex-ministro, que ocupava o cargo de secretário de Relações Internacionais no governo de Nunes, substituindo Marta Suplicy, é a escolha preferida do prefeito para a vice e conta com o apoio tanto de Tarcísio de Freitas quanto do próprio MDB.
Aldo Rebelo é reconhecido por sua habilidade em transitar entre a esquerda e a direita, o que seria fundamental para manter a chapa de Nunes ao centro. Isso diferencia seu perfil do coronel aposentado da PM, Ricardo Mello Araújo, indicado por Jair Bolsonaro. Bolsonaro, apesar de ter simpatia por Aldo, ainda não está convencido de que o secretário de Nunes seja a melhor escolha para o cargo de vice. Em uma entrevista recente, Aldo defendeu Bolsonaro de acusações de tentativa de golpe de Estado, afirmando que o ex-presidente é vítima de perseguição.
Com a indefinição em relação ao vice na chapa de Ricardo Nunes, a política em São Paulo segue movimentada e repleta de expectativas. Os próximos passos e escolhas dos envolvidos serão determinantes para o desfecho das eleições municipais. Agora, resta aguardar os desdobramentos dessa disputa política.