Os dados alarmantes são da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). Em relação aos responsáveis por esses crimes, 20 autores foram identificados, dos quais 16 estão atrás das grades e três perderam suas vidas após cometer os delitos.
De acordo com o levantamento, 12 dos feminicídios ocorreram dentro das residências das vítimas, sete em áreas públicas e dois em terrenos abandonados. O ciúme foi apontado como o principal motivo por trás da maioria dos ataques.
Algumas das vítimas de feminicídio no DF em 2024 foram Tainara Kellen Mesquita da Silva, Diana Faria, Antônia Maria da Silva Carvalho, Milena Rodrigues, Erica Maria de Jesus, Simone Santos Ribeiro, Daniella Di Lorena Pelaes, Zely Alves Curvos, Jainia Delfina de Assis, Fernanda dos Santos Pereira, Rosemeire Campos, Juliana Barboza Soares, Daíra dos Santos Rodrigues, Thaynara Iorrana da Silva Matheus, Paloma Jenifer Santos Ferreira, Fabiane Araújo, Jucelia dos Santos da Silva, Denise Rodrigues de Oliveira, Maria Mayanara Lopes Ribeiro, Bertha Victoria Kalva Soares, Nadiana da Costa Santana e Keila Cristina Nascimento.
É importante destacar que as vítimas não são apenas números, são histórias interrompidas brutalmente. Tainara Kellen, a primeira vítima do ano, foi assassinada na frente de sua filha de 5 anos pelo ex-marido. Já Zely Alves Curvo, de 94 anos, faleceu em um incêndio no próprio apartamento.
Estes casos servem de alerta para a necessidade de uma sociedade mais justa e igualitária, onde o respeito e a valorização das mulheres sejam prioridades. Cabe aos órgãos de segurança e à sociedade como um todo agir de forma preventiva e combativa contra qualquer forma de violência de gênero.
No Distrito Federal, existem diversas formas de buscar ajuda em casos de violência contra a mulher. As delegacias contam com seções específicas para atendimento feminino, e o registro de ocorrência pode ser feito tanto presencialmente quanto pela plataforma Maria da Penha Online da Polícia Civil.
Além disso, as denúncias podem ser feitas de forma anônima através do Disque 180 ou via telefone 197. Em casos de emergência, o recomendado é ligar para a Polícia Militar pelo número 190. A prevenção e o combate efetivo ao feminicídio são responsabilidades de todos, e é fundamental que a sociedade se una para enfrentar esse grave problema social.