De acordo com o delegado Esron Pinheiro, responsável pela Unidade de Atendimento ao Local de Crime 3 (UALC 3), o principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, um homem identificado apenas como Elias. Relatos sugerem que o assassinato foi premeditado, uma vez que o suspeito demonstrava conhecimento sobre a rotina e a vida pessoal de Adjane.
Nos dois meses anteriores ao crime, Adjane havia solicitado uma medida protetiva, temendo por sua segurança devido a perseguições e ameaças feitas pelo ex-parceiro. Dois dias antes do violento ato, a Justiça concedeu a proteção à vítima. Apesar deste fato, ela foi brutalmente assassinado à luz do dia, o que levantou questões sobre a efetividade das medidas protetivas.
O delegado Pinheiro enfatizou que as circunstâncias do crime são preocupantes, especialmente considerando que ele ocorreu em plena luz do dia e na presença de testemunhas. Adjane foi abordada enquanto trabalhava, sendo atingida por três disparos na cabeça. A dinâmica do crime indica que Elias estava ciente de todo o trajeto que a vítima fazia, aproximando-se de moto e deixando o veículo em funcionamento a uma certa distância antes de perpetrar o ato violento.
Imagens de câmeras de segurança foram cruciais na identificação do suspeito, registro que mostrou sua movimentação antes e depois do assassinato. Até o momento, Elias segue foragido e há esforços em andamento para localizá-lo. Duas pessoas foram detidas pela Polícia Militar com o intuito de esclarecer a situação, mas foram liberadas após verificações, já que seus álibis foram confirmados.
A morte de Adjane causou comoção em sua comunidade, e a Prefeitura de Teotônio Vilela se manifestou publicamente, lamentando a perda e destacando a contribuição da servidora à limpeza pública da cidade. A brutalidade deste crime suscita um debate necessário sobre a violência contra as mulheres e sobre a eficácia das políticas de proteção. A investigação segue em ritmo acelerado, com a expectativa de que a justiça seja feita.
