O ouro para fevereiro encerrou o dia com uma queda de 1,70%, cotado a US$ 2.608,10 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Analistas da Peak Trading Research apontaram que a postura mais hawkish do Banco Central Americano indica um cenário de dólar forte até 2025, o que pode prejudicar ainda mais o desempenho do ouro.
Para o futuro, a perspectiva econômica de curto a médio prazo dos Estados Unidos pode trazer mais desafios do que benefícios para o ouro, prolongando a fase de consolidação atual. No entanto, a retomada das compras pelo Fed no longo prazo pode impulsionar novamente os preços, de acordo com análise da Julius Baer.
Após um ano de destaque para o ouro em 2024, o metal precioso está projetado para ter um ganho mais modesto no próximo ano, conforme avaliação do RBC Capital Markets, com previsão média de US$ 2.771 por onça-troy em 2025 e US$ 2.848 em 2026. A oscilação nos preços poderá ocorrer caso os fatores macroeconômicos negativos se acentuem ou se houver uma demanda mais forte por parte dos bancos centrais.
O mercado segue atento às movimentações do Fed e às oscilações do dólar, pois esses fatores continuarão exercendo forte influência no desempenho do ouro nos próximos meses. A volatilidade do metal precioso deve persistir, refletindo as incertezas e as mudanças no cenário econômico global.