O incidente ocorreu na escola primária Robb de Uvalde, no sul dos Estados Unidos, onde um jovem invadiu o local armado com um rifle de assalto e cometeu o massacre. Segundo Koskoff, há um “vínculo direto” entre as ações das empresas e o ataque a tiros, destacando que as empresas expuseram o agressor à arma, condicionaram sua mente a vê-la como uma solução para seus problemas e o treinaram para utilizá-la.
O advogado também citou o game “Call of Duty” como influência no comportamento do atirador, alegando que o jogo virtualmente treina para matar e insensibiliza os jogadores. Além disso, apontou que o Instagram teria cortejado o agressor através de marketing agressivo e que a Daniel Defense enalteceu o uso ilegal e assassino de suas armas na rede social.
As ações legais foram movidas em tribunais da Califórnia e do Texas contra as respectivas empresas. A Activision se pronunciou, afirmando que milhões de pessoas em todo o mundo desfrutam dos jogos eletrônicos sem recorrer a atos horríveis, enquanto Meta e Daniel Defense não deram declarações imediatas.
Recentemente, as famílias chegaram a um acordo de indenização de 2 milhões de dólares com a cidade de Uvalde, como compensação pelas “falhas críticas” da polícia local na resposta ao incidente. Os ataques a tiros em escolas nos Estados Unidos têm sido recorrentes, refletindo a problemática da posse de armas de fogo no país e a fragilidade das regulamentações para sua aquisição.
