Segundo a denúncia, o conselheiro teria proposto relações sexuais ao adolescente em troca de dinheiro. O homem, que atuava como coordenador pedagógico na escola do jovem, foi afastado do cargo após a divulgação do caso. No entanto, a família enfatizou que ele ainda exerce a função de conselheiro na cidade, mesmo com a denúncia feita ao Conselho Tutelar. A Associação de Conselheiros Tutelares de Alagoas informou que aguarda as investigações para tomar providências.
O tio do adolescente relatou que o conselheiro passou a persegui-los após a denúncia ter sido feita à Seduc. Ele teria procurado informações sobre familiares que possuem crianças menores. A imprensa tentou contato com o Conselho Tutelar de Murici, mas as ligações não foram atendidas. Além disso, foi buscado esclarecimento junto ao Ministério Público de Alagoas para verificar se a promotora que estava ao lado do conselheiro em uma postagem será responsável pelo caso.
O adolescente, que teve sua identidade preservada, revelou que passou a ser ameaçado pelo conselheiro após recusar suas investidas. O jovem contou que o homem o abordava com “papinhos” e chegou a enviar solicitações para segui-lo nas redes sociais. A família entregou à polícia áudios e prints das conversas do conselheiro com o estudante, onde ele o convida para ir a sua casa e promete pagamento em troca de favores. A população aguarda ansiosamente por desdobramentos e punições justas diante dessa situação delicada.