Ao analisar esse cenário, é possível notar que as mídias sociais desempenham um papel fundamental no fortalecimento da democracia. De acordo com o filósofo Marshall McLuhan, as ferramentas que criamos acabam por nos recriar. Dessa forma, a inovação tecnológica tem o poder de transformar a sociedade, influenciando diretamente o marketing político e a disseminação de informações. A internet, por exemplo, se tornou um espaço de compartilhamento de ideias e opiniões, tornando a política mais acessível e democrática.
No entanto, é importante ressaltar que a utilização das plataformas virtuais também apresenta desafios e problemas. Thomas Hobbes, outro filósofo influente, argumentava que o ser humano possui uma tendência intrínseca à maldade, o que pode ser observado na disseminação de fake news e vídeos manipulados com fins políticos. Essas práticas antiéticas revelam a necessidade de fiscalização e regulação por parte do Estado.
Diante desse contexto, é urgente que medidas sejam tomadas para combater a corrupção e manipulação nas redes sociais durante os processos eleitorais. A atuação ativa do Estado, em colaboração com a Justiça Eleitoral e outros órgãos competentes, se faz necessária para garantir a lisura do processo democrático e proteger os direitos civis dos cidadãos. Somente assim será possível reverter os aspectos negativos da tecnologia no cenário político e assegurar uma representação verdadeiramente democrática.