O velório de Divaldo terá lugar nesta quarta-feira, 14 de maio, das 9h às 20h, no Ginásio da Mansão do Caminho, localizado no bairro Pau da Lima. Seu sepultamento está agendado para a manhã de quinta-feira, 15 de maio, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.
Nascido em 5 de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Divaldo era o caçula de uma família com 12 irmãos. Desde muito jovem, ele reportou experiências mediúnicas que o motivaram a se aprofundar na doutrina espírita. Em 1947, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção, que, cinco anos depois, deu origem à Mansão do Caminho, reconhecida como uma das mais importantes obras sociais espíritas do Brasil.
Divaldo Franco se destacou não apenas através de suas palestras, mas também como um prolifico autor. Ele proferiu mais de 20 mil conferências em 71 países e psicografou mais de 260 livros, muitos dos quais atribuídos à sua mentora espiritual, Joanna de Ângelis. Com mais de 10 milhões de exemplares vendidos, suas obras foram traduzidas para várias línguas, com todos os direitos autorais revertidos para instituições filantrópicas.
A Mansão do Caminho se tornou um complexo educacional e assistencial crucial, oferecendo suporte a milhares de indivíduos em situação de vulnerabilidade. Com mais de 50 edificações, a instituição proporciona serviços de creches, escolas, cursos profissionalizantes e assistência médica. Além disso, Divaldo teve um papel fundamental na adoção e educação de mais de 600 crianças, muitas das quais se destacaram em diversas profissões. Seu incansável trabalho humanitário foi reconhecido com mais de 800 homenagens de instituições culturais, religiosas e governamentais.
Com a perda de Divaldo Pereira Franco, o Brasil amarga a ausência de um defensor fervoroso da paz, da caridade e da educação, cuja trajetória de vida deixou um legado inegável para as futuras gerações.