Mirta Díaz-Balart, que residia na Espanha, era mãe de Fidel Castro Díaz-Balart, popularmente conhecido como “Fidelito”, e falecido em 2018. Seu casamento com Fidel Castro em 1948 resultou no nascimento de seu filho mais velho. O divórcio em 1955 desencadeou uma batalha pela custódia da criança, vencida pelo próprio revolucionário cubano, gerando uma saga repleta de reviravoltas.
Após a vitória da Revolução Cubana em 1959, Mirta Díaz-Balart foi forçada a se exilar. Atualmente, a família Díaz-Balart continua sendo uma influência importante entre os exilados cubanos em Miami, nos Estados Unidos. Mario Díaz-Balart, sobrinho de Mirta e primo de Fidelito, é um destacado representante republicano americanos e ativista anti-Castro.
Fidel Castro, que teve pelo menos sete filhos de quatro mulheres diferentes, manteve uma relação duradoura com sua última companheira, Dalia Soto del Valle, com quem teve cinco filhos. A morte de Mirta Díaz-Balart representa o fim de uma era e mais um capítulo na história da família do emblemático líder cubano.
A partida de Mirta Díaz-Balart desperta memórias e reflexões sobre o impacto que sua vida teve não apenas na história recente de Cuba, mas também na comunidade exilada em Miami. Sua morte deixa um vazio entre aqueles que a conheceram e um legado de luta e resistência para as gerações futuras.