Com uma carreira marcada por importantes eventos históricos, Pesov atuou como correspondente da agência de notícias TASS entre 1968 e 1992. Durante este período, ele documentou momentos cruciais e cenas do cotidiano dos líderes soviéticos e russos, como Nikita Khrushchev, Leonid Brezhnev, Mikhail Gorbachev e Boris Yeltsin. Sua habilidade com a câmera possibilitou que ele capturasse não apenas a posição política desses líderes, mas também a essência de suas vidas e interações.
A partir de 1992, Pesov integrou oficialmente o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, um cargo que o levou a participar de uma infinidade de conferências e eventos diplomáticos ao redor do mundo. Maria Zakharova descreveu Pesov como uma “cronista fotográfico da vida do Ministério”, ressaltando que suas imagens revelavam os segredos da diplomacia internacional, além de lhe conferirem reconhecimento global.
Pesov foi elogiado por sua energia contagiante e criatividade sem limites, características que o tornaram querido em todos os continentes. Assim, a perda de Eduard Pesov é sentida não apenas por seus colegas de profissão, mas também por todos que reconhecem o valor de sua contribuição para a preservação da história por meio de sua arte. As fotografias que ele deixou para trás irão continuar a contar a história da diplomacia russa e a vida dos líderes que moldaram a trajetória de um país influente na cena global.