Nesta quarta-feira (25), o ministro Luiz Edson Facchin do Supremo Tribunal Federal atendeu pedido da Procuradoria Geral da República e determinou o arquivamento de inquérito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB-AL) no âmbito da Operação Lava Jato.
Instaurado em março de 2016 a pedido do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, o inquérito visava apurar informações de Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, fornecidas em delação premiada.
Rocha disse que, entre as CPIs da Petrobras de 2009 e de 2014, ouviu o doleiro Alberto Youssef dizer que daria R$ 2 milhões a Renan para evitar a instalação da comissão, e que ele mesmo participou da entrega desse dinheiro a uma pessoa desconhecida que levaria o montante ao emedebista.
O ministro Luiz Edson Fachin atendeu pedido de Raquel Dodge para que os autos sigam para a Justiça Federal em Alagoas porque, em delação premiada, o executivo da OAS José Ricardo Breguirolli apontou que a propina teria sido solicitada por um dirigente da empresa em Alagoas. De acordo com a PGR, é preciso verificar o destino dos valores na primeira instância.
