FAB investiga militares por tráfico de drogas em aeronaves na tríplice fronteira, trio permanece preso na 2ª Brigada de Infantaria de Selva.



A Força Aérea Brasileira (FAB) está enfrentando um escândalo envolvendo tráfico de drogas por parte de três militares. O inquérito policial militar (IPM) foi aberto no dia 6 de fevereiro para investigar o caso, que veio à tona após a prisão dos envolvidos em uma operação da Polícia Civil do Amazonas.

Os três militares estão detidos na 2ª Brigada de Infantaria de Selva, aguardando o desenrolar das investigações. O crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 290 do código penal militar, pode resultar em uma pena de até 5 anos de reclusão para os acusados.

A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) foi utilizada no transporte de drogas entre São Gabriel da Cachoeira e Manaus, segundo as autoridades responsáveis pelo caso. Os militares foram apontados como facilitadores no esquema de envio de entorpecentes, que foi descoberto após a apreensão de 342 quilos de maconha em 2024.

A investigação do caso ficará sob a responsabilidade da Justiça Militar da União, na primeira instância em Manaus. De acordo com a delegada Grace Jardim, o suposto financiador das drogas era um homem de 42 anos que estaria lavando dinheiro no município.

A gravidade do crime e a participação de militares no tráfico de drogas são fatos que chamam a atenção e levantam questionamentos sobre a segurança e integridade das instituições militares no Brasil. A apuração desse caso será fundamental para esclarecer as circunstâncias e punir os responsáveis de acordo com a legislação vigente.

A FAB ainda não se pronunciou de forma oficial sobre o assunto, mas espera-se que a instituição colabore com as investigações e tome as medidas necessárias para garantir a lisura de suas operações e a conduta ética de seus membros. O desfecho desse caso será acompanhado de perto pela sociedade e pelas autoridades competentes.

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