FAB Desconsidera Pedido do Itamaraty e Mantém Aeroporto Santos Dumont Aberto Durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro



Em um importante anúncio para a logística aeroportuária durante a cúpula do G20, a Força Aérea Brasileira (FAB) declarou que o Aeroporto Santos Dumont, uma das principais portas de entrada do Rio de Janeiro, permanecerá aberto para voos comerciais. A decisão contrasta com o pedido do Itamaraty, que havia solicitado o fechamento da pista durante o evento, programado para os dias 18 e 19 de novembro.

A cúpula, que será sediada no Museu de Arte Moderna (MAM) da cidade, deve receber cerca de 50 autoridades internacionais, um evento que promete movimentar ainda mais a agenda riocarnense e a segurança local. A FAB explicou que, assim como em eventos anteriores, como a última reunião do BRICS, o controle do espaço aéreo será garantido, com a criação de áreas restritas que não afetarão as operações regulares do aeroporto. A corporação enfatizou seu compromisso em manter altos padrões de segurança durante a cúpula, assegurando que os voos comerciais possam ocorrer de forma ininterrupta.

O esquema de segurança para o G20 foi debatido em reuniões que envolveram diversos órgãos de segurança do governo, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência. Essa ampla colaboração entre as agências é crucial para garantir que todos os aspectos do evento sejam cuidadosamente geridos, refletindo a importância que o Brasil atribui à sua presidência do G20, iniciada em dezembro de 2023.

Além disso, durante a cúpula, questões cruciais estão em pauta, como a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), que se tornou uma das quatro prioridades do Brasil no cenário internacional. O apoio à reforma será debatido na Reunião Ministerial de Comércio e Investimentos, durante o transcorrer do encontro das nações. A abertura do Santos Dumont em meio a tais reivindicações reforça o entendimento do Brasil sobre a necessidade de segurança, mas também sobre a importância de manter sua conectividade aérea em um evento dessa magnitude. Essa estratégia pode ser vista como uma tentativa de equilibrar segurança e operacionalidade em um momento crítico para a imagem do país no cenário global.

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