A cúpula, que será sediada no Museu de Arte Moderna (MAM) da cidade, deve receber cerca de 50 autoridades internacionais, um evento que promete movimentar ainda mais a agenda riocarnense e a segurança local. A FAB explicou que, assim como em eventos anteriores, como a última reunião do BRICS, o controle do espaço aéreo será garantido, com a criação de áreas restritas que não afetarão as operações regulares do aeroporto. A corporação enfatizou seu compromisso em manter altos padrões de segurança durante a cúpula, assegurando que os voos comerciais possam ocorrer de forma ininterrupta.
O esquema de segurança para o G20 foi debatido em reuniões que envolveram diversos órgãos de segurança do governo, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência. Essa ampla colaboração entre as agências é crucial para garantir que todos os aspectos do evento sejam cuidadosamente geridos, refletindo a importância que o Brasil atribui à sua presidência do G20, iniciada em dezembro de 2023.
Além disso, durante a cúpula, questões cruciais estão em pauta, como a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), que se tornou uma das quatro prioridades do Brasil no cenário internacional. O apoio à reforma será debatido na Reunião Ministerial de Comércio e Investimentos, durante o transcorrer do encontro das nações. A abertura do Santos Dumont em meio a tais reivindicações reforça o entendimento do Brasil sobre a necessidade de segurança, mas também sobre a importância de manter sua conectividade aérea em um evento dessa magnitude. Essa estratégia pode ser vista como uma tentativa de equilibrar segurança e operacionalidade em um momento crítico para a imagem do país no cenário global.