O F-35 foi concebido para atender às necessidades da Força Aérea, Marinha e Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, prometendo revolucionar a aviação militar com tecnologia de ponta. Entretanto, o que se observa, de acordo com o GAO, é um “pesadelo orçamentário”, com os custos de manutenção escalando a cifras astronômicas. O custo total de suporte do programa aumentou de US$ 1,1 trilhão em 2018 para impressionantes US$ 1,58 trilhão em 2023, refletindo não apenas desafios financeiros, mas também problemas operacionais significativos.
Um dos fatores primordiais apontados pelo relatório é a dependência excessiva de contratados para a manutenção e suporte do F-35, o que tem gerado um impacto negativo na capacidade de prontidão operacional da aeronave. As dificuldades na manutenção organizacional e de depósito, somadas à complexidade do sistema de suporte do caça, têm mantido o Pentágono em uma posição de vulnerabilidade. Embora a Marinha e a Força Aérea tenham planos de assumir maior controle sobre a manutenção a partir do ano fiscal de 2027, a situação atual exige atenção urgente.
Em suma, o F-35, que deveria ser um símbolo de inovação e poder militar, está enfrentando uma série de problemas que comprometem sua eficácia e colocam em dúvida a viabilidade do programa. Os desafios persistem, e a incapacidade de restaurar a prontidão esperada no curto prazo torna-se um interessante tema de debate e preocupação nas esferas políticas e de defesa dos Estados Unidos. O futuro do F-35 pode depender não apenas de suas capacidades tecnológicas, mas também de reformulações profundas em sua gestão e financiamento.