Nascido em Budapeste, na Hungria, Farkas foi um dos pioneiros da moderna fotografia no Brasil. Chegando ao país aos seis anos de idade, sua paixão pela fotografia começou precocemente, aos oito anos, e ele deixou um legado de mais de 34 mil imagens que abrangem momentos marcantes da história brasileira entre os anos de 1940 e 1990. Parte desse acervo, sob a guarda do Instituto Moreira Salles, está disponível para apreciação do público na exposição em cartaz.
Farkas sempre focou suas lentes no Brasil profundo, capturando a vida nas cidades, o sertão, a paixão pelo futebol, além de ter produzido filmes sobre músicos renomados como Pixinguinha e Hermeto Pascoal. Segundo Sergio Burgi, curador de fotografia do Instituto Moreira Salles, a sensibilidade de Farkas para a diversidade humana do país o torna uma figura fundamental nas artes brasileiras.
Além das séries fotográficas sobre o Rio de Janeiro, a construção de Brasília e suas incursões na Amazônia e no Nordeste, a exposição também destaca a abordagem humanista da obra de Farkas, sempre voltada para o fotojornalismo e a fotografia documental. Seu filho, Pedro Farkas, ressalta que o amor do pai pelas pessoas e pelos lugares se reflete em seu trabalho, buscando retratar o sonho de uma sociedade mais inclusiva.
A exposição “Thomaz Farkas, todomundo” estará aberta ao público até 9 de março de 2025, com entrada gratuita. Uma oportunidade única para mergulhar no universo visual desse icônico fotógrafo brasileiro e entender a importância do seu legado artístico para as gerações futuras.