No acumulado do ano até maio, as exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 16,69 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 17,73 bilhões. Esses dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), órgão responsável pela análise do comércio exterior brasileiro.
Além dos resultados com os Estados Unidos, outros mercados também tiveram desempenhos variados. As exportações para a China, Hong Kong e Macau registraram uma leve queda de 0,5%, contrastando com um aumento de 18,8% nas importações desses locais. Apesar do recuo nas vendas, o saldo comercial com a China ficou em superávit de US$ 4,14 bilhões. Por sua vez, as transações com a União Europeia mostraram um cenário de leve retração, com exportações diminuindo em 5,9% e importações reduzidas em 0,4%, gerando um superávit de US$ 0,28 bilhões.
No geral, a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 7,2 bilhões em maio, embora esse número represente uma diminuição de 12,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse resultado marca o menor superávit no mês desde 2022, quando o saldo foi de US$ 4,9 bilhões. Para o período de janeiro a maio de 2025, a balança acumula um saldo positivo total de US$ 24,4 bilhões, com exportações de US$ 136,9 bilhões e importações somando US$ 112,5 bilhões.
As expectativas para a balança comercial em 2025 apontam para um saldo projetado de US$ 70,2 bilhões, um pouco abaixo do resultado obtido no ano anterior. As estimativas refletem a expectativa do governo federal de que o comércio exterior do Brasil permanecerá “relativamente estável”. Além disso, prevê-se uma safra agrícola mais robusta neste ano, o que pode influenciar positivamente as exportações.
Em maio, as exportações brasileiras totalizaram US$ 30,15 bilhões, uma leve queda de 0,1%, enquanto as importações cresceram 4,7%, atingindo US$ 22,92 bilhões. A desaceleração nas vendas externas foi impulsionada por uma queda significativa em produtos-chave como milho, soja e carnes, enquanto o aumento das importações foi impulsionado pela demanda por insumos agrícolas e veículos. A análise desses indicadores sugere uma complexidade nas relações comerciais e a necessidade de estratégias robustas para enfrentar desafios no cenário internacional.