Explosões na Praça dos Três Poderes em Brasília causam alvoroço e desencadeiam medidas de segurança e investigações minuciosas.



Na noite da última quarta-feira (13/11), a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi palco de ataques com explosivos que chocaram o país. Por volta das 19h30, um homem se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Pouco antes, um carro estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados também foi alvo de uma explosão.

A situação gerou um clima de tensão e urgência, levando os ministros do STF a serem retirados às pressas do local. A polícia isolou o perímetro da Praça dos Três Poderes devido ao risco de novos ataques.

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma perícia minuciosa no local dos ataques, enquanto a Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar as circunstâncias desse episódio assustador.

Como medida de segurança, os prédios dos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu tiveram suas proteções reforçadas após os eventos. Na manhã seguinte, os prédios do STF passariam por uma varredura completa para garantir que não houvesse mais artefatos explosivos no local, o que levou ao fechamento dos expedientes até o meio-dia.

Membros das forças de segurança também seriam enviados para realizar uma inspeção no Congresso Nacional, o que resultou na suspensão das atividades no Senado e na Câmara até o meio-dia.

O carro envolvido na explosão foi identificado como um Kia Shuma, de cor prata, pertencente a Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem que se explodiu em frente ao STF. Francisco, conhecido como Tiü França, era candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020 na cidade de Rio do Sul (SC).

Antes das explosões, Francisco publicou mensagens perturbadoras em suas redes sociais, detalhando seu plano e fazendo ameaças. A repercussão foi imediata, com figuras públicas e autoridades condenando os ataques e pedindo uma investigação minuciosa do caso.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reforçou a necessidade de combater o ódio e promover a paz, enquanto o ministro Flávio Dino, do STF, destacou a resiliência da Corte e a importância de defender a Constituição e os princípios democráticos diante desses atentados chocantes. A situação ainda está sendo acompanhada de perto pelas autoridades, que buscam esclarecer os fatos e levar os culpados à justiça.

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