A situação gerou um clima de tensão e urgência, levando os ministros do STF a serem retirados às pressas do local. A polícia isolou o perímetro da Praça dos Três Poderes devido ao risco de novos ataques.
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma perícia minuciosa no local dos ataques, enquanto a Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar as circunstâncias desse episódio assustador.
Como medida de segurança, os prédios dos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu tiveram suas proteções reforçadas após os eventos. Na manhã seguinte, os prédios do STF passariam por uma varredura completa para garantir que não houvesse mais artefatos explosivos no local, o que levou ao fechamento dos expedientes até o meio-dia.
Membros das forças de segurança também seriam enviados para realizar uma inspeção no Congresso Nacional, o que resultou na suspensão das atividades no Senado e na Câmara até o meio-dia.
O carro envolvido na explosão foi identificado como um Kia Shuma, de cor prata, pertencente a Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem que se explodiu em frente ao STF. Francisco, conhecido como Tiü França, era candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020 na cidade de Rio do Sul (SC).
Antes das explosões, Francisco publicou mensagens perturbadoras em suas redes sociais, detalhando seu plano e fazendo ameaças. A repercussão foi imediata, com figuras públicas e autoridades condenando os ataques e pedindo uma investigação minuciosa do caso.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reforçou a necessidade de combater o ódio e promover a paz, enquanto o ministro Flávio Dino, do STF, destacou a resiliência da Corte e a importância de defender a Constituição e os princípios democráticos diante desses atentados chocantes. A situação ainda está sendo acompanhada de perto pelas autoridades, que buscam esclarecer os fatos e levar os culpados à justiça.